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Saiba como prevenir o coronavírus em pacientes com Parkinson!

paciente com parkinson

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A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo coronavírus SARS-Cov-2. Ela é uma patologia recente, que afeta as pessoas de diferentes maneiras e, portanto, ainda há muito o que se estudar a seu respeito. 

Atualmente, não há nenhuma pesquisa científica que determine a relação entre a Doença de Parkinson e o coronavírus. No entanto, estudos recentes mostram que o coronavírus pode chegar ao cérebro mesmo antes de afetar os pulmões, desencadeando uma série de manifestações neurológicas.

Além disso, a prevalência da doença de Parkinson na população idosa, as comorbidades e os sintomas da doença, como a rigidez muscular, podem aumentar as chances de o paciente parkinsoniano desenvolver complicações, caso seja infectado pelo coronavírus.

No conteúdo de hoje, vamos entender como o coronavírus pode afetar pacientes com Parkinson e mostrar a melhor maneira de prevenção. Acompanhe!

Como o coronavírus pode afetar pacientes com doença de Parkinson?

A doença de Parkinson poderia aumentar a letalidade do coronavírus? Talvez. Confira abaixo o porquê. 

Pacientes com Parkinson têm mais chances de desenvolverem problemas respiratórios

A doença de Parkinson é caracterizada pela degradação progressiva das células nervosas do sistema central, afetando a produção de dopamina, um neurotransmissor associado ao movimento muscular voluntário. Seus sintomas podem variar de acordo com o paciente e o grau do avanço da doença, mas, em geral, incluem tremor involuntário, rigidez, problemas de equilíbrio, má postura e dores musculares.

Não existe uma cura e, conforme a neurodegeneração avança, os sintomas passam a se manifestar de forma mais intensa — por isso, o tratamento para retardar o avanço da patologia é fundamental. A doença de Parkinson não leva diretamente ao óbito, mas reduz a expectativa de vida, aumentando as chances de desenvolver doenças associadas.

Assim, pacientes parkinsonianos têm naturalmente mais propensão a infecções e problemas respiratórios. As comorbidades mais comuns da patologia incluem doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e pneumonia. Ainda, devido à rigidez muscular, alguns pacientes podem sofrer com a redução da elasticidade pulmonar, diminuindo a quantidade de ar inalado e levando a doenças pulmonares obstrutivas. 

Como sabemos, a COVID-19 é uma doença viral que afeta os pulmões e as vias aéreas. Ela atrapalha a passagem de oxigênio para o sangue, danificando o tecido pulmonar, o que pode causar danos perenes — mesmo depois de curado, o paciente pode ter sua capacidade pulmonar prejudicada permanentemente

Pacientes parkinsonianos pertencem majoritariamente ao grupo de risco do coronavírus

Outro ponto importante que devemos levar em consideração é que a doença de Parkinson é prevalente na população idosa, grupo de risco do coronavírus. E, além da idade, comorbidades comuns a este grupo, como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas, tornam o paciente ainda mais vulnerável. 

Assim, as pessoas com doença de Parkinson têm mais risco de sofrer as complicações do coronavírus. Por isso, protegê-los do vírus é fundamental! 

Quais precauções devem ser tomadas com esses pacientes? 

Ainda não existe uma vacina para o coronavírus e, desse modo, a melhor forma de proteger o paciente com Parkinson é por meio da prevenção. Abaixo, separamos dicas para ajudar você. 

Fique em casa o máximo possível

Como ainda não existe vacina, a principal recomendação contra o coronavírus é o isolamento social. Assim, evite que o paciente com Parkinson saia de casa e não faça saídas desnecessárias. Vale ressaltar que o forma como os sintomas do coronavírus se manifestam variam muito, e indivíduos que não apresentam sintomas podem infectar outras pessoas

Mantenha a distância das pessoas

No entanto, caso seja necessário sair, tome os cuidados necessários para não se contaminar. Não frequente estabelecimentos ou ambientes cheios e mantenha-se a uma distância de, no mínimo, 2 metros de outra pessoa. 

Use a máscara

O coronavírus é transmitido principalmente quando as nossas mucosas absorvem as gotículas respiratórias de alguém infectado, presentes, por exemplo, na tosse ou na fala. 

Nesse sentido, a máscara diminui os riscos de contaminação. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária orienta que a mesma máscara não deva ser utilizada por um período superior a três horas e afirma que, mesmo com ela, é importante manter distância das outras pessoas. 

Siga rigorosamente as recomendações de higiene

As orientações gerais incluem: 

Cuide da saúde e do bem-estar mental

O isolamento social, assim como as consequências sociais e econômicas causadas pela pandemia de coronavírus, podem levar as pessoas a quadros de estresse, ansiedade e depressão. Os pacientes com Parkinson são especialmente vulneráveis a estados depressivos. Dessa forma, cuidar da saúde e do bem-estar mental (tanto do paciente quanto da família) é uma forma essencial para garantir proteção. 

Algumas dicas gerais são:

Conte com a telemedicina

“Tele”, em grego, significa distância. Dessa forma, o termo telemedicina compreende a prática da medicina realizada remotamente, por meio da tecnologia. O conjunto de práticas engloba, por exemplo, a teleconsulta, em que o profissional pode atender o paciente por meio de videochamada.

Buscar atendimento médico especializado por meio da telemedicina é um bom caminho para manter o paciente parkinsoniano seguro, sem negligenciar o cuidado com a saúde. 

Portanto, devido aos sintomas e às comorbidades da doença, os pacientes com Parkinson têm mais probabilidade de desenvolverem complicações do coronavírus. Por isso, protegê-los é essencial.

E quando falamos em proteção, prevenção é a palavra-chave: usar a máscara, seguir as recomendações de higiene, cuidar da saúde mental e, sobretudo, ficar em casa são as melhores formas de proteger esses pacientes.  

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