Embora pareça algo novo e tenha entrado em destaque com a pandemia da COVID-19, a telemedicina e teleconsulta existem há algum tempo. No Brasil, mas principalmente no exterior, a telemedicina tem ajudado inúmeras pessoas, levando atendimento médico para lugares remotos. Então, vamos entender melhor como isso funciona?
Principais Tópicos Deste Artigo
O que é a Telemedicina?
A Telemedicina tem origem do grego τελε (‘tele’), que significa distância. Trata-se de um processo moderno e avançado que utiliza a tecnologia para a prática médica à distância. Seu provável início foi em Israel, seguido de Estados Unidos, Canadá e outros países. Hoje, praticamente o mundo todo já a utiliza de alguma forma.
No Brasil, seu crescimento começou na década de 90, também com a expansão da Internet. O seu uso mais comum era para resultados de exames e laudos à distância. Todavia, com a celeridade dos avanços, tanto o setor privado quanto o público perceberam a importância da Telemedicina – no Brasil, foi então criado o Programa Nacional Telessaúde, como parte integrante da Estratégia e-Saúde (Saúde Digital).
O que é Saúde Digital?
Saúde Digital compreende o uso da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), incorporando os mais recentes avanços da tecnologia, aplicações em redes sociais, Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (IA) entre outros. Seu objetivo é garantir saúde a quem precisa, quando precisar.
O que é a Teleconsulta?
A Teleconsulta é apenas uma das frentes da Telemedicina. Conforme site especializado, ela pode se dar de diferentes formas:
- Entre médicos – quando um clínico geral busca assistência de um especialista, como uma segunda opinião no diagnóstico, um medicamento mais indicado, ou até mesmo orientações sobre a realização de um procedimento. Pode ou não estar o paciente presente;
- Entre médico e paciente – de forma direta, sem a mediação de outro médico ou profissional da saúde;
- Síncrona – a interação é imediata ou a resposta é fornecida num curto período. Um exemplo é a consulta em vídeo entre médico e paciente;
- Assíncrona – acontece em horários diferentes e não exige interação direta entre o paciente e o médico.
Como a Telemedicina e Teleconsulta funcionam no Brasil?
No Brasil, inicialmente, a teleconsulta era proibida e, posteriormente só foi aceita havendo um profissional de saúde em ambas as pontas do canal de comunicação. Assim, era ilegal a comunicação direta entre médico e paciente por meio que não fosse físico. Todavia, com o auge do aplicativo WhatsApp, o Conselho Federal de Medicina publicou em 2017 o parecer CFM 14/2017 que autorizava o uso do aplicativo e plataformas similares entre médicos e seus pacientes (desde que já previamente atendidos presencialmente), e entre médicos e colegas, porém, apenas em caráter privativo e para tirar dúvidas.
Em 2020, a telemedicina e a teleconsulta no Brasil mudaram! Com a chegada do Coronavírus e a pandemia da COVID-19, o atendimento físico fora restringido através da quarentena e medidas de isolamento social a fim de se evitar a propagação do vírus. Sem o atendimento presencial, muitos pacientes estavam em risco e, portanto, foi o momento de rever as orientações legais sobre o assunto.
Desde março de 2020, a teleconsulta está de acordo com a Portaria 467, publicada pelo Ministério da Saúde e com o OFÍCIO CFM Nº 1756/2020 do Conselho Federal de Medicina. Por isso, o Dr. Matheus Trilico está disponibilizando essa facilidade aos seus pacientes.
Como agendar uma teleconsulta com o Dr. Matheus Trilico?
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Dr. Matheus Trilico é neurologista referência no diagnóstico e acompanhamento de TEA e TDAH em adultos. Formado em medicina pela Faculdade Estadual de Medicina de Marília (FAMEMA) e com residência em Neurologia pelo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR) e mestre também pela UFPR. Além de atuar como neurologista em consultório privado e no Sistema Único de Saúde (SUS), realiza também atividades acadêmicas. Dr. Matheus Trilico acredita que o ser humano precisa conhecer bem sua saúde e, por isso, transmite as informações sobre o quadro clínico de forma clara e didática, reafirmando seu compromisso com a exímia relação médico-paciente. Amante da tecnologia, busca utilizá-la para agregar conhecimento e facilitar a vida dos pacientes, mas sem perder seu foco: o humanismo e a qualidade do atendimento médico.
CRM 35.805/PR – RQE 24.818
