Você sabe identificar os sintomas da esclerose múltipla? Entenda mais sobre a doença!

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sintomas da esclerose multipla

Para conhecer os sintomas da esclerose múltipla é preciso entender que se trata de uma doença autoimune em que as células de defesa do nosso organismo atacam o sistema nervoso central (SNC), composto pelo cérebro e pela medula espinhal, prejudicando o revestimento dos nervos e comprometendo a comunicação entre o nosso cérebro e o resto do corpo. 

É uma patologia neurológica progressiva que atinge, principalmente, pessoas jovens, entre 20 e 40 anos, especialmente mulheres.

Com o tempo, a doença pode causar danos irreversíveis, mas é possível minimizar seus efeitos e retardar o progresso por meio do tratamento. 

No conteúdo de hoje, vamos apresentar os principais sintomas da esclerose múltipla, seu diagnóstico e tratamento. Acompanhe! 

Quais são os principais sinais e sintomas da esclerose múltipla? 

O sistema nervoso central é responsável por enviar e processar estímulos e informações para nosso corpo. Na esclerose múltipla, o sistema imune pode atacar diferentes locais do SNC (por isso a doença chama-se “múltipla”), causando sintomas que podem variam muito entre os pacientes. 

Vale lembrar, também, que a esclerose múltipla apresenta sintomas sutis e passageiros no estágio inicial, o que faz com que, em muitos casos, o paciente demore para procurar ajuda médica. Por isso, é importante ficar sempre atento. Confira abaixo! 

Fadiga anormal e fraqueza muscular

São sintomas comuns da esclerose múltipla e acontecem em virtude da dificuldade que o impulso elétrico encontra para se propagar entre as células nervosas comprometidas pela doença, ou ainda, especificamente a fadiga, porque o corpo tenta compensar sintomas, como tremor e espasmos, que veremos mais adiante. 

Alterações na fala e visão

A fala e a visão também podem ser comprometidas, dependendo da área lesionada. Em geral, essas alterações acontecem quando a doença está em um estágio mais avançado. Visão turva, embaçada ou dupla, fala arrastada, voz trêmula e fraca (especialmente no final do dia) são alguns dos sintomas. 

Problemas relacionados ao equilíbrio, mobilidade e coordenação motora

A esclerose múltipla também pode comprometer a mobilidade do paciente. Os principais sinais incluem: 

  • tremor involuntário;
  • espasmos (contrações involuntárias); 
  • falta de coordenação;
  • dificuldade para pegar objetos; 
  • perda de equilíbrio; 
  • tonturas e vertigens;
  • dificuldade para engolir. 

Ter dificuldade para caminhar, mesmo que de forma passageira, é um exemplo de sinal de alerta. Ela pode acontecer tanto pelo comprometimento do equilíbrio quanto devido à dor e fraqueza muscular. 

Alterações intestinais 

A má comunicação causada pela resposta inflamatória no revestimento das células do sistema nervoso também pode afetar o funcionamento do intestino e da bexiga. Na prática, isso pode fazer com que o paciente vá mais ao banheiro ou reduza a frequência. 

Dor e alterações da sensibilidade 

As alterações na sensação tátil podem provocar formigamento, sensação de choque, dormência, sensação de queimação e até mesmo dor. 

Problemas cognitivos e emocionais

Também podem acontecer alterações cognitivas e emocionais em casos de esclerose múltipla. Algumas manifestações incluem:

  • lentidão para processar informações;
  • problemas de memória;
  • comprometimento da noção espacial; 
  • alterações de humor e irritabilidade;
  • sintomas de ansiedade e/ou depressão.

Alterações relacionadas à sexualidade

Ainda, alguns dos sintomas da esclerose múltipla podem estar relacionados a alterações sexuais. Esses sintomas incluem: 

  • diminuição na lubrificação vaginal nas mulheres;
  • disfunção erétil em homens; 
  • perda da sensibilidade na região genital.

Como é o diagnóstico e o tratamento? 

Como vimos, os sintomas da esclerose múltipla são diversos, não seguem um padrão e, ainda, são comuns a algumas outras doenças neurológicas. Por isso, o diagnóstico pede uma análise minuciosa do médico neurologista. Um exame de ressonância magnética permite analisar se há presença de lesões no sistema nervoso. 

O tratamento da doença é feito por meio de medicamentos — em geral, são usados corticoides para diminuir a inflamação do revestimento dos nervos durante as crises. Vale lembrar que não há uma forma comprovada de prevenção e que a esclerose múltipla não tem cura

Para garantir um tratamento eficiente contra a esclerose múltipla e retardar sua progressão, é fundamental procurar um bom médico neurologista ao apresentar qualquer sinal ou sintoma da doença. 

Portanto, a esclerose múltipla é uma doença crônica que afeta o sistema nervoso central, prejudicando a comunicação entre o cérebro e o resto do corpo. 

Os sinais da doença podem se manifestar de diversas maneiras e, nos estágios iniciais, são passageiros. Por isso é importante estar sempre atento e procurar um bom médico neurologista aos primeiros sintomas da esclerose múltipla

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