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Fique de olho em 6 sinais que podem demonstrar uma suspeita de AVC

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O Acidente Vascular Cerebral, conhecido popularmente como Derrame Cerebral, é a segunda maior causa de morte no Brasil — com mais de 100 mil óbitos por ano —, de acordo com os dados do Ministério da Saúde. Diante desse contexto, saber identificar uma suspeita de AVC é fundamental para levar o paciente o mais rápido possível ao correto atendimento médico.

O Acidente Vascular Cerebral, conhecido popularmente como Derrame Cerebral, é a segunda maior causa de morte no Brasil — com mais de 100 mil óbitos por ano —, de acordo com os dados do Ministério da Saúde. Diante desse contexto, saber identificar uma suspeita de AVC é fundamental para levar o paciente o mais rápido possível ao correto atendimento médico.

É importante, nesse caso, assim que notar os primeiros sinais do Acidente Vascular Cerebral, ligar para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), no número 192, para que o indivíduo seja socorrido com agilidade, oferecendo mais chances de evitar danos permanentes.

Mas, afinal, como identificar uma suspeita de AVC? Neste post, vamos explicar quais são os sinais mais frequentes, para que seja possível buscar uma solução quanto antes. Acompanhe para entender mais sobre o assunto!

Principais sinais que mostram uma suspeita de AVC

O Derrame Cerebral ocorre de duas maneiras: hemorrágica ou isquêmica. No primeiro caso, um vaso sanguíneo presente em uma região encefálica é rompido, provocando a hemorragia. Já o isquêmico, que representa cerca de 85% dos casos, é causado pela obstrução de uma artéria na área, causando a morte das células locais por falta de oxigenação. 

Dentre os fatores que aumentam as chances de sofrer um Acidente Vascular Cerebral, podemos citar:

  • predisposição genética — pessoas com casos de AVC na família são mais propensas a sofrerem desse transtorno;
  • diabetes tipo II;
  • uso de substâncias tóxicas (drogas, álcool ou cigarro);
  • colesterol alto;
  • hipertensão;
  • depressão;
  • sedentarismo.

As regiões cerebrais que são afetadas pelo AVC estão relacionadas a diversas outras funções do corpo. Por isso, ao serem danificadas, provocam a desregulação de muitos mecanismos importantes para o funcionamento do organismo.

Tendo em vista os danos que esse problema pode causar na vida de uma pessoa, chegou a hora de saber quais sinais indicam que ela está sofrendo um AVC. Confira 6 dos sintomas mais clássicos, a seguir, e entenda o que fazer no caso de uma emergência.

1. Formigamento e perda de sensibilidade

O formigamento súbito nas regiões periféricas do corpo, como nas mãos, braços, pés, pernas e rosto, é um dos primeiros sinais de que algo não vai bem. Na maioria dos casos, isso ocorre em apenas um lado do corpo. Os sentidos também ficam alterados, principalmente o tato e a visão.

2. Dificuldade na fala

Devido à alteração na circulação sanguínea nas regiões encefálicas, a fala também pode ser comprometida. Dois distúrbios comuns que atingem pessoas que estão sofrendo ou sofreram um AVC são a disartria e a afasia.

A disartria acontece quando o indivíduo não consegue pronunciar as palavras. A sua compreensão não é afetada, mas o controle motor para articular a fala é. Muitas vezes, a comunicação se torna incompreensível para as pessoas em volta.

Já a afasia é a uma certa “confusão” para compreender ou se expressar. O paciente tem noção do que é, mas não consegue pronunciar (ou pronuncia de forma equivocada) a maioria das palavras. Por isso, é comum que o seu discurso comece a ficar sem nexo e confuso para quem ouve.

Para identificar se esse sinal está presente, tente convencer a pessoa a repetir uma frase. Caso ela apresente alguma dificuldade repentina ou a fala esteja embaralhada ou travada, é provável que o problema esteja sendo provocado pelo AVC.

3. Diminuição da força e dificuldade de ficar em pé

O controle da musculatura também é alterado em um indivíduo que está sofrendo um Derrame Cerebral. A fraqueza muscular, assim como os problemas de alinhamento de postura e sustentação, são grandes indícios de que algo está acontecendo.

Para ajudar na identificação de alguma dificuldade motora, peça para a pessoa levantar os braços e estendê-los para a frente. Se ela não conseguir executar essas tarefas simples, é importante ligar imediatamente para o 192.

4. Perda de memória

Problemas de memória são outros sinais que podem surgir em um indivíduo que está com suspeita de AVC. O grau da perda varia de acordo com a situação e a região que o acidente atingiu.

No entanto, é interessante perguntar sobre eventos recentes, como os que ocorreram no mesmo dia (por exemplo, o que comeu no almoço) ou sobre acontecimentos passados (como o dia do nascimento de um filho, casamento, entre outras datas importantes e que a pessoa facilmente se lembrava anteriormente) para avaliar a sua memória.

Caso o indivíduo não saiba responder com precisão e esteja apresentando outros sintomas, acione o médico imediatamente.

5. Assimetria facial

Outro sintoma que pode ocorrer é um lado da face ficar com os movimentos mais restringidos, principalmente na parte inferior do rosto. A boca, geralmente, sofre um desvio, caindo levemente.

A língua é outra área que sofre alterações na movimentação. Para avaliar se esse sinal está presente, peça para a pessoa fazer movimentos, como sorrir, colocar a língua para fora, movimentá-la de um lado para o outro e fazer caretas. Caso alguma anormalidade seja identificada, é necessário procurar por um atendimento médico.

6. Dores de cabeça súbitas e fortes

Nem sempre o AVC vai provocar dor em todos os pacientes. O desconforto aparece, na maioria das vezes, quando o acidente atinge uma área entre o tecido cerebral e uma meninge. Isso porque o cérebro, em si, não tem células sensíveis à dor.

No entanto, alguns casos podem sim apresentar dores fortes na cabeça e que surgem de uma hora para outra. A vertigem também acompanha esse sintoma, trazendo ainda mais dificuldades para o indivíduo com suspeita de AVC andar.

Como visto, assim que notar a presença de algum sinal que revele a suspeita de AVC, é imprescindível ligar para o SAMU e procurar atendimento imediato. Quanto mais rápido o paciente for atendido, menores poderão ser as consequências. Além disso, é indispensável o acompanhamento com um neurologista para dar continuidade ao tratamento e à recuperação do indivíduo.

Se está em busca de um atendimento neurológico de qualidade ou quer tirar alguma dúvida sobre o assunto, não deixe de entrar em contato conosco. Estamos sempre à disposição para atender a você e a sua família!

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