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Treinamento HIIT e o cérebro

2 minutos para ler
Treinamento HIIT

Com a quarentena e as restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, as pessoas têm buscado formas alternativas de se exercitar e manter a saúde em dia. Ainda, a correria do dia a dia pede por atividades que demandem menos tempo de realização – aqui (re)surge o treino HIIT. Se você gosta de atividade física e quer cuidar do seu cérebro, continue lendo!

O que é treinamento HIIT?

Trata-se da abreviação para High Intensity Interval Training, ou treinamento intervalado de alta intensidade. Ele consiste em exercícios curtos, geralmente em torno de 20 minutos, e com alta intensidade (frequência cardíaca superior a 80% da sua FC máxima). É uma modalidade que tem se popularizado com o advento do aplicativo Freeletics.

Como o HIIT pode ajudar o cérebro?

Já é sabido que a atividade física traz inúmeros benefícios ao cérebro. Entretanto, são recentes os estudos que evidenciaram o papel do HIIT nesse contexto. Em 2008, um grupo de cientistas sugeriu que o treinamento intervalado de alta intensidade melhorasse a atividade do fator neurotrófico derivado do cérebro (BNDF), uma proteína sintetizada pelos neurônios e que atua na cognição.

Em maio de 2020, um grupo de cientistas brasileiros avaliou o efeito de uma semana de treinamento HIIT em modelo animal e detectou melhora da neuroplasticidade. Ainda mais recente, pesquisadores americanos, australianos e canadenses avaliaram outros possíveis efeitos benéficos e descobriram melhora inclusive no sono.

Uma noite mal dormida afeta muito mais que o humor – ela aumenta o risco de doenças cardiovasculares. O sono insuficiente altera o metabolismo da glicose no organismo, sendo um fator de risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2. Foi pensando nisso que esse grupo de cientistas avaliou o efeito do HIIT na privação de sono.

Eles buscaram como o treinamento impactaria cinco noites de sono restrito (4 horas) e descobriram que o treinamento HIIT pode ser capaz de reverter diversos efeitos negativos das noites mal dormidas. Esses exercícios melhoraram o metabolismo da glicose, a síntese proteica e o ritmo circadiano, por exemplo.

Essa pode ser uma ótima notícia para quem achava que precisava de muito tempo para praticar exercícios físicos de qualidade. Vale lembrar que outras atividades também são muito importantes, como o treinamento funcional em pacientes com Parkinson.

E você, gostou deste texto? Então não se esqueça de compartilhar com seus amigos e estimulá-los a praticarem atividade física. Argumentos não faltam!

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