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Conheça 5 doenças neurológicas e as características de cada uma

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DOENCAS NEUROLOGICAS - DR MATHEUS TRILICO - NEUROLOGISTA

As doenças neurológicas são patologias que afetam o sistema nervoso central e periférico, incluindo o cérebro, a medula espinhal, os nervos e os músculos. 

Com mais de 600 distúrbios detectados, esse tipo de doença pode afetar tanto a capacidade motora (incluindo os movimentos voluntários, a fala, a habilidade para comer e, até mesmo, a respiração) quanto a cognitiva (comprometendo a memória e a aptidão de aprender e interagir socialmente). 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de seis milhões de pessoas morrem todos os anos em decorrência desse tipo de patologia. As causas que levam ao desenvolvimento das doenças são diversas: infecções, fatores genéticos, lesões, má alimentação, estilo de vida sedentário entre outras.

Quanto mais cedo for feito o diagnóstico de uma doença neurológica, melhor. Por isso, é muito importante conhecê-las e ficar atento aos seus sintomas. Pensando nisso, mostraremos para você as doenças neurológicas mais comuns e o que você deve saber para diferenciá-las. Continue a leitura!

As principais doenças neurológicas

1. Enxaqueca

A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça que acomete, em geral, a lateral da região. Além da dor latejante, seus sintomas incluem intolerância à luz, ao barulho e a cheiros fortes, bem como náuseas e, às vezes, vômito. 

Segundo a OMS, ela atinge cerca de 10%da população mundial. No Brasil, o Hospital Albert Einstein estimou que 15% da população convive com a doença, chegando a atingir até 30% das mulheres que moram no Sudeste

Ainda não sabemos exatamente o que causa a enxaqueca, mas existem alguns elementos que podem desencadear as crises, como sono irregular, má alimentação, exposição excessiva ao sol, tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas. 

2. Doença de Parkinson 

Prevalente na população idosa, a doença de Parkinson é uma patologia neurodegenerativa que afeta a produção de dopamina, comprometendo o movimento muscular. Ela é popularmente associada ao tremor involuntário, embora nem todos os quadros apresentem essa manifestação. Alguns outros sintomas são: 

  • rigidez muscular; 
  • problemas de equilíbrio; 
  • dores musculares; 
  • má postura;
  • problemas na fala. 

3. Alzheimer

Assim como a doença de Parkinson, o Alzheimer também é uma condição neurodegenerativa progressiva prevalente na população idosa. Sua principal característica é a perda da memória recente, bem como das capacidades cognitivas. 

Ela acontece devido à perda progressiva de neurônios em algumas regiões do cérebro, como o hipocampo e o córtex cerebral. Segundo a OMS, ela é a causa mais comum de demência, associada a até 70% dos casos. No Brasil, a patologia afeta cerca de 1,2 milhão de pessoas.

Da mesma forma que a doença de Parkinson, o Alzheimer não tem cura, mas existem diversas opções de tratamento que ajudam a conviver com a condição, melhorando a qualidade de vida e retardando o agravamento da patologia. 

4. AVC

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando há o rompimento ou o entupimento dos vasos que levam sangue à cabeça, impedindo a oxigenação cerebral e gerando, em alguns casos, danos neurológicos. É um quadro grave, que demanda atendimento emergencial e que pode deixar sequelas críticas.

Alguns de seus sintomas são:

  • dor de cabeça súbita; 
  • dormência ou paralisia nos braços, nas pernas ou no rosto, principalmente em um lado do corpo;
  • confusão mental, alteração na fala ou na percepção; 
  • desequilíbrio ou tontura. 

Seus fatores de risco englobam má alimentação, sedentarismo, tabagismo, hipertensão, diabetes, colesterol alto e problemas no coração. 

5. Convulsão 

Já a convulsão acontece quando as células neuronais fazem conexões atípicas, resultando, por exemplo, em movimentos involuntários, geralmente grosseiros e de grande amplitude. 

Elas podem ser epiléticas ou não epiléticas. O primeiro grupo está associado a distúrbios cerebrais, como tumores e anomalias, e não é desencadeado por um gatilho específico. Já no segundo grupo, a convulsão é causada por um fator identificável e reversível, como infecção ou resposta a determinado medicamento. 

Faz toda a diferença obter um diagnóstico rápido das doenças neurológicas, pois, só assim, será possível começar o tratamento no início do quadro, melhorando a qualidade de vida do paciente crônico e impedindo que a patologia progrida. Atualmente, o tratamento medicamentoso das doenças neurológicas pode ser combinado com atividades físicas e, até mesmo, cirurgias. Para a indicação das melhores opções, é importante contar com um profissional capacitado.

Gostou do artigo? Quer saber mais? Então, confira nosso post e saiba quando você deve procurar um neurologista!

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