LAPSOS DE MEMÓRIA - Dr Matheus Trilico - Neurologista em Curitiba

Lapsos de memória: quando procurar um neurologista por esquecimento? Veja 5 dicas aqui!

Todos, em algum momento, irão se esquecer de algo. O esquecimento, até certo ponto, faz parte do funcionamento normal do nosso cérebro. Quem nunca, por exemplo, esqueceu onde guardou as chaves? Lapsos de memória ocasionais podem ser algo natural e inúmeras condições, sejam doenças ou não, podem se associar com a perda de memória em adultos mais velhos. Quer entender melhor quando esses “lapsos” requerem ajuda médica? Então continue lendo!

A perda de memória e o envelhecimento

Algum comprometimento da memória, bem como um declínio discreto de outras habilidades do pensamento, pode ser decorrente de condições benignas associadas ao envelhecimento natural e saudável. Nesses casos, esses lapsos de memória ocasionais não impedem o paciente de viver uma vida plena e produtiva. Por exemplo, pode-se esquecer momentaneamente o nome de uma pessoa conhecida, porém recordando-se depois.

A partir do momento em que esse esquecimento começa a interferir na sua vida, comprometendo a independência para realizar atividades diárias habituais, deve-se “ligar” o alerta. Aqui pode estar o limite entre o esquecimento saudável e aquele relacionado a doenças, como o Alzheimer.

Lapsos de memória e demência (transtornos neurocognitivos)

A palavra “demência“, atualmente melhor definida como “transtorno neurocognitivo“, é um termo genérico usado para descrever um conjunto de sintomas, incluindo alterações na memória, raciocínio, julgamento, linguagem e outras habilidades do pensamento. A demência geralmente começa gradualmente, piora com o tempo e prejudica as habilidades da pessoa no trabalho, nas interações sociais e nos relacionamentos.

A perda de memória que atrapalha as atividades de vida diárias é um dos primeiros sinais de um transtorno neurocognitivo. Além dela, é preciso estarmos atentos a outros indícios de que algo não está bem com nosso cérebro. Alguns exemplos são:

  • Repetir as mesmas perguntas com frequência;
  • Esquecer-se de palavras comuns e muito utilizadas no cotidiano;
  • Trocar as palavras com frequência – dizer “cama” em vez de “mesa”, por exemplo;
  • Demorar além do habitual para concluir tarefas rotineiras, como cozinhar;
  • Guardar objetos ou esquecê-los em lugares inadequados, como colocar uma carteira na geladeira;
  • Perder-se em alguma área familiar, como sua casa ou um trajeto habitual;
  • Alterações importantes do humor ou do comportamento sem motivo aparente.

Comprometimento Cognitivo Leve (transtorno neurocognitivo leve)

O transtorno neurocognitivo leve, embora também apresente lapsos de memória, não impede o paciente de realizar suas atividades diárias ou de se envolver socialmente. Trata-se de uma fase sintomática pré-demencial de várias condições neurológicas, o que inclui a Doença de Alzheimer.

O diagnóstico do comprometimento cognitivo leve é caracterizado pela presença de queixas subjetivas relacionadas ao declínio cognitivo (frequentemente perda de memória), associado à evidência objetiva de alterações cognitivas durante avaliação neuropsicológica sendo essas, normalmente, de intensidade leve. Como o paciente apresenta sua funcionalidade relativamente preservada apesar dos lapsos de memória, não preenche todos os critérios para demência.

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O declínio cognitivo leve tem se tornado cada vez mais importante na neurologia e pode ser causado por depressão, ansiedade, transtornos do sono, síndromes metabólicas, síndromes endócrinas dentre outras.

Causas reversíveis de perda de memória

Diversas condições médicas podem ocasionar lapsos de memória ou outros sintomas semelhantes à demência. Felizmente, uma boa parte delas pode ser tratada e revertida. Por esse motivo, durante a investigação, o neurologista deve fazer o rastreio de condições que causam comprometimento reversível da memória.

São exemplos de causas reversíveis de perda de memória:

  • Medicamentos: Certos medicamentos, ou uma combinação deles, podem causar esquecimento.
  • Trauma ou lesão craniana leve: Um ferimento na cabeça causado por uma queda ou acidente, mesmo sem perda de consciência, pode causar lapsos de memória.
  • Transtornos emocionais: Estresse, ansiedade ou depressão podem causar desde esquecimento até confusão, dificuldade de concentração e outros problemas que atrapalham as atividades diárias.
  • Alcoolismo: O alcoolismo crônico pode prejudicar seriamente as habilidades mentais, incluindo a memória.
  • Deficiência de vitamina B12: A vitamina B12 é fundamental para as células nervosas. Sua deficiência pode causar lapsos de memória, alterações na sensibilidade e no equilíbrio, por exemplo.
  • Hipotireoidismo: Uma glândula tireoide hipoativa (hipotireoidismo) pode resultar em esquecimento e lentificação do pensamento, dentre outras alterações de múltiplos sistemas.

Quando procurar um neurologista por esquecimento?

Aceitar que pode haver algum problema com a sua memória é o primeiro passo. Algumas pessoas tentam esconder essa situação dos familiares, amigos e até de si mesmo. Obter um diagnóstico imediato é importante, ainda que muitas vezes isso seja desafiador.

O diagnóstico rápido permite tratar causas reversíveis de esquecimento e demência, possibilitando melhora cognitiva em alguns casos e lentificando esse processo em outros. Então, para saber quando a perda de memória ultrapassa os deslizes habituais e requer avaliação médica, mostraremos cinco pistas a seguir:

  1. Você está perdendo objetos com muita frequência e normalmente não se lembra, ainda após um tempo, onde eles estão?
  2. Você começou a se perder em ambientes muito familiares?
  3. Você está perdendo a noção do tempo (hora, dia, mês, ano, estação do ano)?
  4. Algumas palavras estão simplesmente sumindo do seu vocabulário, como não conseguir lembrá-las durante uma conversa habitual?
  5. Os lapsos de memória estão afetando de maneira significativa suas atividades diárias?

Se você respondeu SIM para essas questões, pode ser a hora de se consultar com um neurologista. Ele poderá avaliar sua capacidade cognitiva, descartar causas tratáveis de esquecimento e definir os passos para o diagnóstico correto. Lembre-se: quanto mais rápido o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento, maiores as chances de prolongar sua memória garantindo-lhe qualidade de vida.

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